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Rosa Mosqueta

Rosa Mosqueta

É considerada o principal ancestral das rosas cultivadas e talvez seja, certamente, uma das rosas de jardim mais populares. Estamos falando da rosa canina, uma espécie espontânea hoje difundida em quase todo o mundo e nativa da Ásia e da Europa. É uma espécie espontânea que cresce em áreas arborizadas e montanhosas, mesmo em condições de clima frio e aridez parcial. Seu nome foi cunhado por Plínio, o Velho, que afirmou que um soldado foi curado pela mordida de um cão raivoso graças ao uso de uma decocção de roseira brava. Esta planta com flores também é chamada de rosa selvagem e constitui a base de muitos enxertos de rosa.

Características


A rosa canina é um arbusto perene caracterizado pela presença de espinhos e pertencente à família das Rosáceas. Os caules da rosa são lenhosos e muitas vezes assumem um porte pendente ou arqueado. As raízes da planta são muito grandes e profundas. A altura total da roseira canina varia de um a quatro metros e depende da variedade cultivada. A planta se desenvolve e cresce até dois mil metros acima do nível do mar, adaptando-se a quaisquer condições de temperatura. Os espinhos do caule são vermelhos, robustos e arqueados nas laterais. As folhas que caem são compostas por cinco pequenas folhas ovais e serrilhadas nas bordas, sendo a parte inferior coberta por uma penugem fina. As flores podem ser isoladas ou agrupadas em grupos de duas ou três, geralmente mais curtas que as folhas. As pétalas, rosa ou brancas, são cinco, e variam do rosa pálido e intenso ao branco; as cinco sépalas, por outro lado, dobram-se e caem imediatamente após a floração. O cálice da rosa canina é muito rico em estames (filamentos reprodutivos) de cor amarela. A planta floresce entre maio e junho, enquanto os frutos, bagas vermelhas comestíveis usadas na medicina fitoterápica, amadurecem no outono.

Variedade


Mesmo a rosa canina, como muitas outras espécies de plantas, possui algumas variedades que apresentam características ligeiramente diferentes, embora possam sempre ser classificadas entre as peculiaridades desta espécie particular de rosa. Entre as variedades mais conhecidas lembramos a Rosa Rubiginosa, a Rosa Rubrifolia e a Rosa Sempervirens. A primeira tem caules com três metros de altura e totalmente cobertos de espinhos, enquanto as folhas, flores e frutos têm as características clássicas da rosa canina, ou seja, a cor rosa e os frutos vermelhos. Rosa Rubrifolia é uma variedade que cresce em solos calcários e rochosos e é adequada para o cultivo, enquanto Rosa Sempervirens possui flores brancas e folhas que não caem no inverno.

Cultivo


O cultivo da rosa canina é bastante simples, justamente por se tratar de uma espécie espontânea e rústica, que tolera bem as diversas adversidades climáticas. Solo, repotenciamento, exposição solar, irrigação, poda e fertilização devem ser realizados regularmente e sem excessos, de forma a não comprometer o crescimento regular da planta.

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