Podar as oliveiras
Poda de oliveiras: objetivos e tipos de ramos
Categorias e dicas para poda de oliveira
Com base na quantidade de ramos cortados, distinguimos 3 tipos de operações de poda. A poda leve ocorre quando menos de um quinto da copa é removido. É adequado na época de reprodução anterior à produção da oliveira e quando é necessário deixar a planta repousar um ano. A poda média envolve a remoção de uma parte da folhagem entre um quinto e um terço do total. Estas são as operações de poda normais e mais frequentes. A poda intensiva envolve o corte de mais de 40% da copa das árvores. Como a operação tem forte impacto, ela é realizada apenas em casos de rejuvenescimento e reconstituição, estimulando o desenvolvimento de novos brotos. Os espécimes jovens devem ser podados com moderação, enquanto os adultos podem sofrer cortes intensos. A folhagem deve ser podada proporcionalmente, procedendo de cima para baixo. Os ramos grandes devem ser cortados primeiro, seguidos dos menores.
Quando e como podar a oliveira
A poda da planta é realizada no período entre o final do inverno e a floração, geralmente entre março e maio. Em regiões frias, é preferível adiar a operação, para evitar que geadas tardias danifiquem a árvore. A poda envolve selecionar quais brotos manter, substituindo os ramos exauridos, e quais remover porque não são produtivos. O corte será feito com capricho, com ferramentas cuidadosamente afiadas, para evitar rebarbas e desfiamento do galho, e bem limpo e desinfetado. O corte deve ser feito de forma a deixar o galho com a superfície inclinada para baixo e para fora, para facilitar o escoamento da chuva, evitando que a estagnação provoque doenças fúngicas. Geralmente não há
Corte de rebentos, rebentos e ramos de frutificação
A poda das oliveiras envolve a eliminação de todos os rebentos, ramos fortes e estéreis, que roubam energia e nutrientes da planta. Os rebentos, por outro lado, em algumas variedades de azeitonas são estéreis, enquanto em outras podem ser produtivos. Portanto, é necessário entender o que cortar e o que manter. Uma presença excessiva de rebentos e rebentos indica a existência de um problema de cultivo, um desequilíbrio entre o desenvolvimento vegetativo e a frutificação, resultante de podas muito drásticas ou de irrigação e fertilização muito abundantes. Os ramos verticais de frutificação, que vão garantir a maior parte da produção no ano seguinte, devem ser mantidos. Os demais ramos frutíferos serão podados de forma a realizar um desbaste para distribuir a produtividade em todas as partes do dossel.