Peônia
Características da peônia
A peônia no oeste
Na linguagem das flores, no Ocidente a peônia é um símbolo de modéstia e timidez. Juntamente com a rosa, é por excelência a flor dada pelos amantes aos seus entes queridos. O cultivo massivo de peônias começou em 1700, mas traços da disseminação das plantas e seu papel como portadores de mensagens de amor já podem ser encontrados em tempos mais antigos. Textos medievais, mas também mitos antigos, referem-se às flores fascinantes com pétalas enroladas como um símbolo de amor e requinte. Emprestado do Oriente, o costume de tatuar peônias tornou possível diluir símbolos de força e coragem com um elemento ligado à elegância e pureza. Os pioneiros que chegaram à América, por outro lado, costumavam tatuar peônias coloridas em memória das belezas de sua terra natal. Depois de alguns anos de relativa ausência,
A peônia no leste
Símbolo do amor no Ocidente, mesmo no Oriente a peônia é considerada um bom presságio para casamentos longos e uma representante do amor, nobreza de alma e também, no período de floração, paz. De maneira mais geral, na cultura chinesa, desde os tempos antigos, a peônia tem sido a portadora de bom presságio. Pinturas representando a flor são penduradas em residências ou escritórios, para fechar bons negócios. Na variante branca, as peônias são oferecidas às meninas que se destacam pela beleza, enquanto as peônias vermelhaseles estão mais relacionados à sensualidade. A peônia rosa se refere ao amor romântico. Em chinês, o nome de peônia significa «bela» e é uma das poucas flores a se enquadrar no princípio Yang, ligado à masculinidade, juventude, riqueza e boa sorte, enquanto no Japão seu significado é declinado em significado de sorte, alegria e fertilidade na vida de casado. Além disso, desde os tempos antigos, a peônia é conhecida por suas propriedades curativas: acreditava-se que um galho do caule usado no pescoço poderia curar a loucura, enquanto no Ocidente há vestígios na literatura da peônia usada como remédio contra a epilepsia.
A peônia na mitologia
Os antigos mitos gregos e latinos referem-se ao nascimento da peônia, portanto, evidentemente, já difundido na Europa. Segundo a mitologia grega, o deus Zeus transformou Paeon em uma peônia para protegê-lo da ira de seu professor Asclépio, deus da medicina. Existem, no entanto, diferentes versões desse mito, centradas na rivalidade entre Paeon e Asclépio, ou ligadas à figura de Leto e a de Apolo. A peônia também está no centro de inúmeras lendas que revelam diferentes versões do nascimento desta flor sugestiva e fascinante. Na mitologia, o nascimento da peônia também está ligado às lágrimas derramadas por Diana, deusa da caça, ao descobrir que ela havia matado seu amado por engano ao acertá-lo com uma flecha. O nascimento do significado ainda atribuído à peônia na linguagem das flores, porém, está ligada à figura mitológica das ninfas: teriam o hábito de se esconder dentro das pétalas das peônias. Daí a justaposição de temas amorosos com os da vergonha, do pudor e da timidez. A mitologia não é a única área em que a peônia aparece como elemento recorrente: a flor também era usada na antiguidade por suas propriedades curativas. Acreditava-se, de fato, que poderia ajudar a aliviar as dores do parto, enquanto tomado na forma de chá de ervas era considerado um calmante útil contra tosse e problemas respiratórios. A mitologia não é a única área em que a peônia aparece como elemento recorrente: a flor também era usada na antiguidade por suas propriedades curativas. Acreditava-se, de fato, que poderia ajudar a aliviar as dores do parto, enquanto tomado na forma de chá de ervas era considerado um calmante útil contra tosse e problemas respiratórios. A mitologia não é a única área em que a peônia aparece como elemento recorrente: a flor também era usada na antiguidade por suas propriedades curativas. Acreditava-se, de fato, que poderia ajudar a aliviar as dores do parto, enquanto tomado na forma de chá de ervas era considerado um calmante útil contra tosse e problemas respiratórios.