Palma da dattero – Phoenix dactylifera
Generalidade
Polinização
A tamareira é uma espécie dióica, para a qual existem machos e fêmeas, a polinização é anemófila e entomófila e requer o mesmo número de plantas machos e fêmeas, enquanto na polinização artificial a proporção é de 1:50. A escolha das plantas para a retirada do pólen é muito importante, pois esta espécie é caracterizada pelo fenômeno da metaxenia, com o pólen influenciando a forma, o tamanho e o período de maturação dos frutos. De algumas plantas masculinas é possível obter frutos em grande quantidade e qualidade.
Clima e terreno
A tamareira prefere climas subtropicais e temperados quentes, a planta é capaz de sobreviver a temperaturas de – 5 ° C, mas para amadurecer os frutos são necessários valores térmicos de 30-40 ° C com baixa umidade relativa. Em climas quentes e úmidos, a árvore apresenta excelente desenvolvimento vegetativo, porém, proporcionando rendimentos menores e de baixa qualidade. A melhor exposição é a pleno sol; pode ser usada como planta ornamental devido à sua postura esguia e folhagem. Em termos de solo é uma espécie adaptável, mas prefere solos férteis e, sobretudo, bem drenados. É uma planta nativa do Norte da África, onde é amplamente cultivada, como no Irã e no Iraque; também é encontrado na Califórnia, México e Espanha.
Variedade
As cultivares de tamareira são muito numerosas e estão agrupadas em três grupos: frutos moles, semimoles e secos. As variedades de frutas macias fornecem as melhores tâmaras porque são mais saborosas, maiores e mais tenras. As plantas que dão origem a frutos semimoles são as mais produtivas, embora a qualidade seja inferior às do grupo anterior. As cultivares de frutas secas são as que mais produzem, mas fornecem tâmaras pouco valiosas. Os frutos mais comuns são os pertencentes ao segundo grupo. Os cultivares mais comuns são: Majhool, Deglet noor, Ameri e Deri.