O gênero Hippeastrum
O gênero Hippeastrum
As espécies mais comuns
Das oitenta espécies de Hippeastrum, apenas cerca de uma dúzia é regularmente importada, criada e vendida na Europa. Dentre estes, o mais comum é certamente o Hippeastrum vittatum, vermelho com nervuras esbranquiçadas que se desenrolam a partir do centro das pétalas. Algumas variedades derivadas desta espécie têm as cores mais díspares; branco com nervuras rosa, vermelho com nervuras amarelas, bem como um híbrido com Hippeastrum reginae (outra espécie comum no mercado) resistente a temperaturas abaixo de zero. A espécie Hippeastrum papilio é assim chamada devido à semelhança de suas pétalas com algumas borboletas do gênero Papilio, de cor branca cremosa e com veios roxos ou violáceos, dependendo da variedade. A última espécie é mais delicada e muitas vezes há necessidade de um ambiente coberto,
Reprodução e cuidado
A reprodução de Hippeastrum ocorre por bulbo, disponível em qualquer viveiro especializado. Devem ser plantadas no outono em vasos grandes, utilizando um substrato composto por solo universal, turfa esfagno e areia de rio, de forma a recriar o microambiente adequado e a capacidade de drenagem típicas do seu habitat natural. São enterrados deixando apenas a parte superior descoberta, após o que devem ser armazenados em ambiente seco e abrigado durante todo o inverno, tendo o cuidado de regar o solo ao redor dia sim, dia não, sem molhar o bulbo. Na primavera (por volta de março) os bulbos podem ser expostos ao ar livre e em pleno sol, permitindo a germinação. Durante a primavera haverá o crescimento progressivo das folhas e flores (estas últimas aparecerão 4 ou 5 anos após a semeadura), que vai durar até o início do outono. A poda consiste exclusivamente em eliminar as folhas depois de secas, tendo o cuidado de guardar os bolbos para o descanso de inverno.
Conselhos e adversidades
O gênero Hippeastrum teme a alta umidade do solo, por isso é aconselhável manter os bulbos dormentes em ambientes secos e bem ventilados, protegidos da geada, enquanto as plantas colocadas ao ar livre devem gozar de pleno sol. A podridão radicular, causada por regas muito frequentes, é uma patologia muito frequente em Hippeastrum, principalmente por bactérias do gênero Penicillium, que rapidamente levam à morte da planta. Também a cochonilha felpuda representa um perigo, portanto deve ser prontamente eliminada se houver presença abundante nos caules ou nas folhas jovens. Outra dica é fertilizar as plantas regularmente durante o período de floração, com produtos à base de nitrogênio e fósforo, a serem aplicados quinzenalmente na base do solo. Se os bulbos forem semeados do lado de fora,