Milho
Irrigar milho
Cultivar milho
Para uma boa colheita é aconselhável fazer germinar os grãos de milho em taças, com 3 ou 4 sementes por taça, cheias de terra de plantio simples, enriquecida com um pouco de composto para necessidades nutricionais. Quando a planta ficar forte o suficiente, será hora de colocá-la no solo, colocando um pouco de fertilizante na cova. Assim começa o período de crescimento, durante o qual o milho forma sua espiga. É nesse momento que o pé da planta deverá ser enxado, mas não muito próximo de sua base. Certifique-se de que a cobertura morta é abundante. A espiga de milho estará pronta quando as cerdas começarem a dourar, cerca de 100 dias após a semeadura. Dada a altura do milho, com haste que chega a mais de 2 metros, é possível utilizá-la para orlar o solo. Delimita, assim, espaços de cultivo, fornecendo alguma sombra útil para outras plantas mais sensíveis, como alface ou repolho. A fertilização do milho continua sendo fundamental para a obtenção de espigas boas e grandes. É facilitado pela presença de várias fileiras de milho, espaçadas entre si por cerca de 80 cm, com cada planta a 20 cm de distância uma da outra.
Milho: como e quando fertilizar
O milho cresce rapidamente e requer grandes quantidades de nutrientes em apenas alguns dias. Do estágio de 10 folhas até a floração, a planta absorve 4 kg de nitrogênio, 1 kg de fosfato e 10 kg de potássio por dia. O solo deve conter uma quantidade de nitrogênio suficiente para uma colheita lucrativa. No entanto, um excesso disso aumenta o risco de poluição das águas subterrâneas. A deficiência se manifesta pelo amarelecimento das folhas inferiores. Posteriormente, as partes amareladas ficarão marrons e morrerão. Dois métodos podem ser usados para determinar as quantidades ótimas de nitrogênio: medir o teor de nitrato do solo ou seguir as recomendações gerais com base no rendimento esperado, o tipo de superfície, a natureza da safra anterior. Muito dos o nitrogênio deve ser aplicado na primavera, antes da semeadura e, posteriormente, antes que a planta atinja 30 cm. A aplicação no outono não é recomendada, pois acarreta um maior risco de vazamento. São necessárias concentrações suficientes de fósforo e potássio para o crescimento e rendimento ideais do milho, devendo as aplicações ocorrer no momento da semeadura.
Exposição ao milho, doenças, remédios
O milho adora climas temperados ou quentes. A exposição deve ser ensolarada. Algumas doenças podem afetar as folhas do milho, como por exemplo a Kabatielose, a ferrugem da Puccinia ou a Helmintosforose. O primeiro produz manchas translúcidas que aparecem nas folhas das plantas. A redução da limpeza do solo e da monocultura favorecem o desenvolvimento de Kabatiella, enquanto uma boa lavra previne a esporulação e, portanto, a infestação da próxima safra. Os sintomas da Puccinia consistem no aparecimento nas folhas de manchas que se transformam em pústulas castanho-avermelhadas. Em caso de infecção, o tecido foliar fica amarelo, murcha e morre. Uma vez que os esporos são carregados pelo vento, a rotação da cultura e o preparo do solo não reduzem o inóculo. Alguns híbridos de milho apresentam boa tolerância a essa doença. Helmintosforiose é uma condição patológica da folhagem causada por um fungo. Geralmente aparece no final de agosto, com manchas verdes que assumem a forma de fusos. Eles estão dispostos na direção das nervuras das folhas e fazem com que as folhas sequem. Também neste caso, a solução é a rotação de culturas.