Lithops
Pedras vivas
Adaptabilidade
Entre todas as formas de vegetação que se espalham pelos nossos jardins e apartamentos, o litope é talvez a planta que mais revela a sua extraordinária adaptabilidade e conformação funcional às características do meio envolvente. O curioso tem sobretudo função mimética: por serem semelhantes às pedras, as plantas podem proteger-se de serem comidas por animais do deserto, em particular em busca de água, da qual são ricos recipientes. Essa característica, comum à maioria das suculentas, permite que a vegetação cresça, se desenvolva e sobreviva mesmo em ambientes caracterizados pela aridez e altas temperaturas, com longos períodos de seca. A floração também é funcional para os recursos disponíveis: cada planta produz apenas uma flor, que floresce e murcha em uma semana, para não consumir muitos recursos preciosos. As mudas mantêm dimensões pequenas e uma parte superior larga, devido ao acúmulo de água e à dispersão do calor excessivo, enquanto a parte radicular é muito profunda em relação ao tamanho da própria muda e permite coletar toda a água disponível mesmo nos territórios em que a precipitação é limitada a alguns centímetros por ano.
Cultivo
O cultivo de litops é, portanto, fácil mesmo para quem não tem grande experiência na área da jardinagem, justamente pela capacidade da planta em resistir a diferentes condições e regas irregulares. Os litops, como é fácil imaginar, não sofrem com altas temperaturas, mas são sensíveis ao frio excessivo: por isso é possível cultivá-los ao ar livre mesmo sob a exposição direta ao sol, mas é aconselhável coletá-los em um lugar protegido quando as temperaturas começam a cair antes do inverno. Ao contrário da maioria das plantas europeias, os litops entram em repouso vegetativo no início do verão, portanto neste período as regas devem ser reduzidas significativamente. A muda, por outro lado, retoma seu ciclo de vida no período de outono, quando precisa de mais água e exposição prolongada ao sol. Quando não for possível fornecer exposição direta, tome cuidado: o vidro das janelas pode funcionar como uma lente e causar queima de folhas, principalmente no verão. Portanto, é melhor limitar a exposição direta a algumas horas neste caso, no entanto, colocando a planta em ambientes claros.
Lithops: doenças e parasitas
Por ser uma planta de grande resistência, a Lithops não teme especialmente o ataque de fungos ou parasitas. Como vimos, é principalmente ameaçado por um clima muito rígido, enquanto também a ausência de luz suficiente pode causar um crescimento alongado e a perda das nervuras características: as folhas vão de fato se estender para melhor alcançar a fonte de luz. Outro perigo para a Lithops é a podridão, que pode surgir se a rega for muito frequente e o solo permanecer úmido: é preciso lembrar que a planta é usada com quantidades mínimas de água e, portanto, precisa de um solo seco que não apodreça. No entanto, remediar estes inconvenientes é simples: bastará restaurar as condições ideais da planta para que volte a ter um aspecto saudável. Já para os ataques externos, deve-se atentar para os ataques da aranha vermelha, reconhecíveis pela presença de pequenas manchas ao longo das folhas. Neste caso será necessário prever o uso de agrotóxicos e produtos especiais que possam eliminar a presença de pragas e que garantam a sobrevivência da planta.