Dicas

Gerânios de cultivo

A extraordinária variedade de gerânios

Com o termo «gerânios» entendemos as maravilhosas plantas que decoram entradas, varandas, casas e jardins. O clássico gerano é aquele com pétalas carmim, macias, luxuriantes, que florescem apicalmente através de caules orgulhosos e grossos, rodeados por folhas verdes arredondadas. Na realidade esta é apenas uma variedade, entre muitas, dos gerânios mais comuns, também definidos como «zonais», que chegaram à Europa no século XVII e da qual derivam infinitas hibridizações. Em resumo, podemos dividir essas variedades em 4 macrocategorias: Zonal, Imperial, os gerânios «Ivy» e os Odorosi. Cada um deles é caracterizado por características claras e distintas, mas todos dotados de beleza externa. Os Imperiais, também chamados de «gerânios de borboleta», possuem lagos e flores onduladas que expressam tonalidades e cores muito sugestivas e particulares. Os gerânios de hera, como o nome sugere, são do tipo trepadeira, têm flores menores com pétalas distintas e a folhagem tende a se expandir para criar um efeito de «cascata». Eles são usados ​​principalmente para decorar terraços e varandas. Já os Odorosi se desenvolvem em arbustos, emanando fragrâncias intensas (limão, canela, menta, etc.).

O cultivo de gerânios: algumas regras simples


Usar gerânios em seus próprios espaços é certamente uma escolha funcional para obter uma exibição floral imediatamente desenvolvível. Os gerânios podem ser cultivados diretamente no solo se a temperatura no inverno não atingir abaixo de 3 – 4 graus. Se o inverno tende a cair nessas temperaturas, é aconselhável escolher uma variedade de gerânios mais resistente, como o Odorosi. Isso porque a planta que dá madeira ao caule é mais resistente à geada. Mais frequente é, em vez disso, o cultivo de gerânios em vasos, também por conveniência, logo que chega o inverno, para os transportar para ambientes abrigados (casa, estufa, etc.). O tipo de vaso a ser preferido é sempre o de terracota, capaz de não reter umidade excessiva e evitar mudanças de temperatura prejudiciais. O vaso deve ser preparado com solo não compacto e ligeiramente ácido (pH entre 5,5 e 6,5) e com sistema de drenagem na base composto por pedrinhas e areia grossa. Ao contrário da crença popular, os gerânios não precisam de muita água, o que deve ser compatível com as necessidades específicas do contexto (clima, temperatura, tamanho do vaso, idade da planta).

Trabalhos úteis para gerânios: fertilização e poda


O gerano é uma planta rústica, embora seja de origem africana costuma se acostumar até mesmo com ambientes montanhosos. No que diz respeito à fertilização, não é uma espécie que requer muita atenção, mas alguns cuidados básicos são essenciais para obter bons resultados com o mínimo esforço. Na verdade, a primeira fertilização importante é representada pelo preparo de um excelente solo, rico em húmus. Neste caso, e durante a floração, um fertilizante à base de potássio líquido diluído em água uma vez a cada 10 dias será suficiente. Porém, para aqueles que têm menos tempo ou risco de se confundir com a frequência das doses, um fertilizante sólido de liberação lenta (geralmente NPK 10-12-18) é recomendado. Para a poda, uma poda normal de folhagem seca ou doente é mais do que suficiente para gerânios. Portanto, nenhuma poda enérgica, mas uma simples limpeza de galhos mortos ou quebrados. Também é aconselhável eliminar as flores murchas à medida que aparecem. Essas operações de «remoção», ou seja, limpeza, são realizadas no período posterior ao inverno, portanto na primavera, para evitar que as geadas do inverno bloqueiem a fase vegetativa natural que se segue ao corte de um ramo.

Cultivo de gerânios: como combater as principais doenças dos gerânios


Os gerânios são plantas fortes e exuberantes. No entanto, eles podem sofrer danos graves de insetos e doenças fúngicas específicas. Para os parasitas, atenção especial merece uma borboleta marrom-clara, vinda do sul da África e conhecida como Cacyreus mashalli. A pequena borboleta põe seus ovos em todas as partes da planta, preferindo as sépalas e os pedúnculos. Dessas lagartas nascem as lagartas que penetram na estrutura da planta causando sérios danos. Para erradicá-los, são utilizados inseticidas de contato, realizando tratamentos constantemente repetidos. Os gerânios também podem sofrer de pragas tradicionais, como moscas-brancas, pulgões, caracóis e lagartas. Entre as doenças de natureza fúngica, por outro lado, incluem-se a podridão e bolores clássicos, situações que, no entanto, derivam sobretudo de um cultivo insuficientemente cuidadoso. As principais causas desses surtos são, na verdade, rega excessiva, ambientes mal ventilados ou estagnação excessiva da água que enfraquecem a planta. Nestes casos, a melhor arma é a prevenção, porque as doenças fúngicas são difíceis de combater e requerem tratamentos químicos específicos.

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