Dicas

Cuscuta

Características

Dodder é considerada uma planta parasita, incapaz de produzir independentemente seu próprio alimento por meio da ação da clorofila. Por isso, sua sobrevivência está ligada à possibilidade de se desenvolver em cima de outras plantas, das quais extrai os nutrientes necessários. Isso resulta em um enfraquecimento geral da planta hospedeira. Considerada pelos fazendeiros como uma espécie invasora e destrutiva, a queda pode causar danos consideráveis ​​às lavouras de algumas espécies de plantas, como o linho, o feijão, a alfafa e a batata. O doddertambém pode infestar inúmeras plantas ornamentais, como hera, dálias e crisântemos. Embora não seja apreciado pelos agricultores, o dodder tem propriedades medicinais notáveis, conhecidas e apreciadas desde os tempos antigos.

As propriedades médicas


Muito apreciado na fitoterapia ocidental, o dodder é considerado pelos especialistas uma verdadeira panacéia, capaz de curar e trazer alívio em doenças relacionadas ao fígado, baço e vesícula biliar. Ligeiramente laxante, ainda hoje é usado pelos fitoterapeutas mais experientes para a preparação de medicamentos capazes de apoiar a função hepática. As substâncias extraídas da planta têm sabor amargo e contribuem para o funcionamento dos rins graças ao seu poder diurético. Recolhido fresco e usado para uso externo, o Dodder é capaz de ajudar a combater formas específicas de dermatite. O Dodder sempre desempenhou um papel muito importante na medicina chinesa, tanto que hoje está incluído entre as nove plantas que compõem o Equiguard, um medicamento indicado para o tratamento de doenças da próstata e dos rins.

Habitat natural


Dodder pode ser encontrado na Europa, Ásia, América e África. Seu habitat natural é representado por plantas de outras espécies, das quais extrai nutrientes. É uma planta anual com cerca de 30/40 cm de altura, de cor esbranquiçada ou avermelhada, composta por um único caule filiforme sem folhas. O caule filiforme é usado pelo dodder para embrulhar a planta hospedeira em um emaranhado denso. A planta afetada, assim privada de uma parte importante de seus nutrientes, tende a enfraquecer irremediavelmente. As flores estão dispostas em cachos ao longo do caule, variando de seis a doze para cada cacho. A floração ocorre no período entre junho e setembro, e as flores pedunculadas contêm 3/4 minúsculas sementes capazes de dar vida a uma nova planta.

Cuscuta: Arrancando


Os caules filiformes da cuscuta podem ser amarelos, esbranquiçados ou vermelhos, mas nunca verdes devido à total falta de clorofila que não permite que ela produza suas próprias substâncias vitais de forma independente. Para suprir essa carência, ele se ancora nos caules e folhas das plantas verdes, sugando sua linfa vital. Sem raízes, ele não poderia sobreviver a menos que estivesse ancorado em outras espécies. Seu poder devastador já era conhecido na antiguidade, quando os romanos que conheciam suas características a renomearam com o nome de rede do diabo. A sua propagação nas áreas infestadas ocorre através da pequeníssima semente contida no interior da flor, difícil de exterminar devido à sua resistência característica que lhe permite manter a germinação mesmo por cerca de dez anos. A falta de clorofila da planta leva à tentativa de erradicá-la com o uso de herbicidas, exceto os à base de propizamida não indicados na maioria das lavouras, em vão. O único remédio eficaz até o momento parece ser o desenraizamento manual dos brotos.

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