Cultivo de avelã
Características e variedades da planta de avelã
Plantio da avelã
O período ideal para o plantio da avelã é entre os meses de outubro e abril. Para o plantio é necessário cavar um buraco bastante profundo, de cerca de 50/60 cm, e libertá-lo de raízes, pedras e ervas daninhas. No fundo do buraco é colocado um grande punhado de cornuchiglia, um fertilizante de origem animal, misturado com solo melhorado com solo e esterco. As raízes, antes de serem enterradas, devem ser umedecidas nas pontas mergulhando-as na lama. O arbusto deve ser enterrado até a altura dos primeiros ramos e o buraco deve ser preenchido com a terra retirada durante a escavação. Antes de proceder à rega é bom comprimir a terra ao pé do arbusto para garantir uma boa coesão entre as raízes e o solo. Para obter um arbusto, podem ser plantadas 3 ou 4 hastes, a uma distância de 80-90 cm.
Manutenção e poda do núcleo
A planta da avelã é caracterizada por um sistema radicular superficial e, portanto, deve necessariamente ser irrigada, especialmente quando o solo seca muito. A má irrigação, principalmente se a planta for jovem, pode comprometer o desenvolvimento regular do arbusto. Quanto à poda é bom lembrar que após o plantio é necessário esperar pelo menos um ano antes de intervir. Até lá, é importante que o arbusto cresça abundantemente. Após o primeiro ano, podem ser retirados os ramos secos e doentes e todos os ramos e rebentos (plantas novas geradas pelas raízes) que se acumulam no centro do arbusto, tendo em atenção que os frutos aparecem nos ramos do ano anterior. A planta de avelã floresce de dezembro a fevereiro, dependendo da área, e a polinização é realizada pelo vento (polinização anemófila) e não por insetos, ausentes durante o período de inverno. A planta dá flores masculinas e femininas distintas.
Cultivo de avelãs: doenças e parasitas
Quem se dedica ao cultivo da avelã sabe bem que a planta está sujeita a inúmeras adversidades, causadas por fungos e parasitas. Os principais insetos que ameaçam a planta são o eriófido (phytoptus avellanae), que hiberna no interior do botão causando um desenvolvimento anômalo, e o balaninus (curculio nucum), capaz de perfurar a casca da avelã para depositar seus ovos. No primeiro caso é possível intervir com produtos à base de enxofre, no segundo com inseticidas preventivos a serem aplicados entre os meses de junho e julho. A casca pode ser invadida pelo agrilo (agrilus viridis) que a penetra cavando túneis e interrompendo os vasos linfáticos. Neste caso, é necessário realizar uma poda drástica. Os parasitas fúngicos mais perigosos são a «dor de desprendimento», que necrotiza os ramos ao se insinuar na casca, e a podridão da raiz, que pode levar à morte da planta. Nestes dois casos é necessário intervir eliminando as partes infectadas. Por fim, as folhas podem ser afetadas pelo oídio, que faz com que sequem e caiam, sem consequências para a planta e os frutos.