Castanha da Índia
Irrigação
Como cultivar
Esta árvore imponente e majestosa multiplica-se por meio da semeadura; as sementes devem ser colocadas em recipientes próprios e cobertas com terra, devendo ser transplantadas para a horta no ano seguinte, de preferência no outono. A planta não necessita de solo particular, sendo resistente e capaz de crescer espontaneamente; o solo, porém, deve ser bem drenado, para evitar a estagnação da água. É importante podar para retirar ramos secos ou doentes, e é fundamental eliminar todos os restos, queimando-os, sem nunca os deixar ao pé da árvore: podem, de facto, servir de abrigo a insectos ou a quaisquer fungos. Para prevenir doenças fúngicas, sugere-se um tratamento anual com mistura de Bordeaux.
Fertilização
A castanha-da-índia deve ser fertilizada pela primeira vez na altura do plantio, com um adubo orgânico que seja capaz de preparar o solo da melhor forma possível e garantir à planta os nutrientes necessários; então, podem se passar até dois anos sem repetir a operação. Posteriormente, a árvore deve ser fertilizada anualmente, se possível no outono, com um produto que equilibre potássio, nitrogênio e fósforo, os três macroelementos essenciais. São essenciais para que a planta não enfraqueça e não sofra clorose foliar; o potássio melhora o metabolismo, o nitrogênio apóia o crescimento das partes vegetativas e o fósforo fortalece o sistema radicular. Para auxiliar nos processos de síntese da clorofila, outros elementos são necessários, como o manganês e o ferro.
Castanha da Índia: exposição, doenças e pragas
No que diz respeito à exposição, esta árvore prefere ambientes ensolarados, mas se desenvolve sem problemas, mesmo em sombra parcial; é à prova de intempéries, mas seria preferível evitar ventos fortes. A planta, em condições de alta umidade, também pode sofrer doenças fúngicas como a antracnose: causa a formação de manchas avermelhadas nas folhas, que depois secam e caem prematuramente. Como remédios, sugerem-se os tratamentos à base de cobre, a serem realizados desde os estágios iniciais da doença. Além disso, são frequentes os ataques de um parasita denominado Cameraria ohridella, cujas larvas escavam túneis nas folhas causando a sua deterioração; esse inseto pode ser combatido com inseticidas específicos autorizados pelo Ministério da saúde.