Camellia japonica

adminjunio 24, 2021

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Principais características da camélia japonica

Camellia japonica é um arbusto perene. É uma das oitenta variedades do gênero Camellia, pertence à família Theaceae e é, talvez, a mais difundida e cultivada no mundo. É nativo do leste da China, Taiwan, Coreia do Sul e sul do Japão, onde cresce selvagem em florestas em altitudes de cerca de 300-1.100 metros. A Camellia japonica atinge geralmente 1,5 a 6 metros de altura, mas, sendo uma planta de vida muito longa, existem exemplares muito antigos que atingem 15 metros de altura e 10 metros de largura. A casca lisa é marrom-acinzentada, enquanto os ramos mais jovens são marrom-arroxeados. As folhas são brilhantes, coriáceas, de formato oval, pontiagudas, com bordas finamente serrilhadas. Têm uma cor verde escura na parte superior e ligeiramente mais clara na parte inferior. Eles têm de 5 a 11 centímetros de comprimento e 2,5 a 6 centímetros de largura. Camellia japonica tem flores de cor vermelha, mas existem milhares de cultivares ou tipos diferentes que incluem variações de cor e forma. Portanto, podem ser encontradas flores simples, duplas ou semi-duplas, brancas, rosa ou variegadas.

Como cultivar camélia japonica

Camellia japonica adora luz, mas não a exposição direta ao sol. Para obter uma planta saudável e robusta, com flores grandes e bonitas, o ideal é escolher uma área do jardim parcialmente sombreada, virada a poente ou noroeste, protegida dos ventos. O solo também é importante para o cuidado da camélia: deve ser úmido, mas bem drenado e ligeiramente ácido. Uma camada de solo rica em húmus e bem aerada e uma camada mais profunda, mais pesada e rica em minerais são a solução mais adequada. A floração ocorre entre janeiro e março. As flores crescem ao longo dos ramos, em direção às pontas, e têm caules muito curtos. A frutificação ocorre em setembro e os frutos consistem em uma cápsula em forma de globo com três compartimentos, cada um com uma ou duas sementes castanhas. Camellia japonica precisa de rega constante, ao longo do ano, para manter o solo sempre úmido. No inverno, é necessário proteger as plantas das geadas. As camélias do jardim devem ser fertilizadas anualmente a partir do final da floração. A camélia não necessita de poda, basta retirar as flores e os ramos secos.

Doenças da camélia japônica

Camellia japonica pode sofrer com o excesso de sal no solo. Para remediar, basta ajustar a acidez do solo e usar água doce para regar. Muita água no solo também pode causar problemas para a planta, pois corre o risco de sufocar as raízes e não permite a absorção de nutrientes. É necessário interromper a rega e verificar a drenagem do solo. Para amenizar os danos causados pela exposição excessiva ao sol, principalmente nos meses de verão, as folhas podem ser borrifadas diretamente com água. A produção de secreções abundantes de melada indica que a planta está infestada de pulgões ou piolhos. É necessário intervir com um inseticida adequado, mas com atenção especial às plantas que estão por perto e que podem sofrer danos. A cochonilha também pode infestar as plantas Camellia japonica. Quanto aos pulgões, é necessário intervir com inseticidas específicos, sempre atento às plantas do entorno que, se também não estiverem infestadas, podem ser afetadas pelo tratamento.

Camellia japonica: reprodução da camellia japonica

A Camellia japonica pode ser reproduzida por semente, corte ou enxertia. A reprodução por sementes não garante a geração de uma planta idêntica à de origem. As sementes devem ser frescas, pois perdem rapidamente a vitalidade. Eles são colocados em uma mistura de areia e turfa com cerca de 1 centímetro de profundidade. O solo deve ser protegido com uma cobertura morta de folhas. As mudas germinam em cerca de dez dias, mas para transplantá-las é necessário esperar até que o sistema radicular tenha pelo menos 4 centímetros de comprimento. A solução mais aconselhável é o corte, que no verão é feito com galhos semilenhosos. Um ramo de 8 centímetros de comprimento é cortado e duas ou três folhas terminais são deixadas. O corte deve ser polvilhado com uma substância rica em hormônios para promover a produção de raízes e deve ser colocado em solo leve de turfa e areia, que deve ser sempre mantido úmido a uma temperatura não superior a 25 ° C. As raízes aparecem em dois a três meses. Outra técnica utilizada é a enxertia que ocorre na primavera, em março ou abril, a partir de um pedaço de galho com diferentes botões retirados durante o inverno.