Caju – Anacardium Ovest
Generalidade
Clima e terreno
A castanha de caju prefere climas tropicais, luta para se adaptar às condições marginais, na verdade ela nunca se estabeleceu na Califórnia. Esta planta é sensível a baixas temperaturas; na África Oriental, nas áreas onde a castanha de caju é cultivada, as temperaturas variam entre 25-30 ° C e 12-19 ° C durante o período seco, enquanto na estação chuvosa (verão do sul) as temperaturas variam entre 30-32 ° C e 20-24 ° C. Em áreas tropicais próximas ao equador, o cultivo pode ir além de 1000 m de altitude, enquanto em áreas subtropicais mais distantes a altitude máxima é de 600 m.
A árvore é muito exigente em termos de luz e não frutifica nas zonas sombreadas da folhagem, para além disso tem uma forte resistência à seca, de facto no Quénia é cultivada em zonas onde as chuvas são inferiores a 500 mm por ano. O caju prefere solos soltos e subácidos, enquanto teme os argilosos, pois é sensível à estagnação da água. É uma espécie nativa do nordeste do Brasil, perdendo apenas para a Índia na produção mundial.
Variedade e propagação
Atualmente, ainda não foram selecionadas cultivares reais, que podem ser diferenciadas de acordo com a cor da maçã, amarela ou vermelha, e de acordo com o tipo comercial, americana e indicum. O tipo americano é caracterizado por um grande e suculento pomo, enquanto o segundo tem um pequeno pomo de pouco interesse, por isso é usado exclusivamente para a noz. Em alguns estados, como Brasil, Nicarágua, El Salvador e Guiné Portuguesa, existem seleções locais. A castanha de caju se multiplica principalmente pela semente, se você usar nozes armazenadas por pelo menos 4-5 meses, não há problemas de germinação. A propagação vegetativa, por meio de alporquia e enxertia, é menos praticada.
Técnicas de cultivo
Antes de semear é aconselhável manter as nozes em água por 1-3 dias, o plantio em campo aberto consiste em colocar 2-3 sementes por cova, após 2-3 meses fica a planta mais robusta, desbastando as outras. Os layouts de plantio adotados em plantas especializadas são de 10 X 10 m ou 12 X 12 m, no Brasil as distâncias são de 6 X 6 me após cerca de dez anos é feito um desbaste, trazendo o sexto para uma distância dupla. A entrada em produção constante ocorre do 4º ao 5º ano, enquanto a vida produtiva da árvore dura 30-35 anos. As podas são realizadas apenas nos primeiros dois anos para dar forma à copa e consistem na eliminação dos ramos inferiores e dos rebentos emitidos na base do toco. Por meio da fertilização, frutificação abundante é obtida, com a administração de nitrogênio e fósforo a partir dos primeiros estágios de crescimento da planta, a entrada em produção é antecipada em dois anos. Os frutos amadurecem em cerca de três meses após a sua formação e são colhidos totalmente maduros. A colheita pode ser feita na árvore ou colhendo do solo os frutos empilhados, este último método diz respeito ao aproveitamento da noz. A coleta e separação de nozes são muito caras; de fato, no Quênia, um operador acumula 27-28 kg de nozes em um dia de trabalho. O caju é uma planta rústica, por isso não é muito sensível aos parasitas, o mais perigoso é a antracnose. A colheita pode ser feita na árvore ou colhendo do solo os frutos empilhados, este último método diz respeito ao aproveitamento da noz. A coleta e separação de nozes são muito caras; de fato, no Quênia, um operador acumula 27-28 kg de nozes em um dia de trabalho. O caju é uma planta rústica, por isso não é muito sensível aos parasitas, o mais perigoso é a antracnose. A colheita pode ser feita na árvore ou colhendo do solo os frutos empilhados, este último método diz respeito ao aproveitamento da noz. A coleta e separação de nozes são muito caras; de fato, no Quênia, um operador acumula 27-28 kg de nozes em um dia de trabalho. O caju é uma planta rústica, por isso não é muito sensível aos parasitas, o mais perigoso é a antracnose.