Ameixa seca
Ameixa seca
Mira
A necessidade de podar as plantas responde a necessidades específicas, parcialmente mencionadas no parágrafo anterior. É podado para reduzir o tamanho da planta, para melhorar sua forma e porte, para antecipar ou retardar sua frutificação, para obter uma produção qualitativa e quantitativamente superior. A poda é usada tanto na agricultura quanto na jardinagem. No primeiro caso, a poda tem finalidades puramente produtivas, em que se busca obter frutos de boa qualidade e em quantidade ideal para suprir as futuras necessidades de comercialização dos próprios frutos; enquanto na jardinagem é quase sempre podado para fins ornamentais, talvez quando um arbusto ou uma cerca viva cresce tão rápido e desordenado que cria áreas sombreadas nas paredes ou risco de galhos caindo no telhado.
Plantas para podar
Como já mencionado, a poda não é realizada em todas as plantas, mas apenas em algumas espécies, que, sem o corte adequado e modificação da estrutura e do ciclo vegetativo, não podiam crescer ou frutificar de forma regular. Em geral, todas as árvores de fruto são podadas, mas também a oliveira e a videira, para fins produtivos, e os arbustos ornamentais para fins estéticos; sebes e plantas com flores, como rosas e orquídeas, também podem ser podadas.
Como podar
Quando falamos em podar uma ou mais plantas, estamos nos referindo a um conjunto de técnicas de cultivo que não envolvem apenas o corte de algumas partes da planta, mas também dobrar ou dobrar os galhos e eliminar folhas e frutos. Os cortes consistem em retirar, por meio de lâminas ou facas, as partes lenhosas da planta, como tronco, galhos e galhos. De acordo com o tipo de corte, distinguem-se os diferentes tipos de poda: cobertura, supressão ou eliminação, encurtamento e cobertura. A poda é uma técnica de poda que quase nunca deve ser praticada em plantas, ou melhor, em arbustos. Na prática, trata-se de decapitar o tronco de uma árvore, privando-o de sua copa e deixando apenas o toco. Além do resultado estético ruim, essa técnica, que visa recriar a nova copa da árvore, é terrivelmente danosa para a planta. Na verdade, é preciso saber que as árvores não gostam de podas intensas e que as feridas infligidas com a poda, além de difíceis de cicatrizar, também podem causar doenças graves à planta. A supressão, por sua vez, consiste em eliminar completamente os ramos improdutivos ou que se entrelaçam com outros, impedindo o crescimento regular da planta. Os mesmos ramos podem ser parcialmente encurtados para afrouxar seu vigor vegetativo e estimular a vegetação das laterais ou imediatamente posteriores, com condicionamento da qualidade e quantidade dos frutos. A cobertura consiste na retirada dos brotos apicais, ou seja, aqueles que crescem na parte superior da planta. Essa retirada serve para condicionar o ciclo vegetativo da planta, que produzirá menos na parte superior e mais no restante da folhagem. A cobertura de uma planta não é essencial para a qualidade e quantidade do fruto, pois esta técnica é utilizada simplesmente para facilitar a colheita mecânica ou manual do mesmo fruto. Não é por acaso que plantas como a vinha e a azeitona são cobertas, enquanto para as outras plantas são utilizadas diferentes técnicas de poda. A cobertura pode ser feita com pequenos cortes dos rebentos ou destacando-os manualmente. Ao cortar a parte apical, também é referido como aparagem. As técnicas de poda que se realizam sem cortes são a dobra, dobra, scacchiatura e descascamento. A flexão e a curvatura dizem respeito aos ramos da planta, que são dobrados ou curvados para melhorar o crescimento e abrir espaço para novos. A curvatura também pode ser praticada nos brotos (os novos galhos), que são girados sobre si mesmos para afrouxar o crescimento excessivo. A verificação consiste em eliminar os jatos de novas gemas inúteis para a produção. O descascamento das folhas priva a planta de folhas muito próximas umas das outras, o que impede a passagem de ar e luz, comprometendo também o desempenho da fotossíntese da clorofila. Nas árvores frutíferas também é praticado o desbaste dos frutos, que consiste em retirar as qualitativamente desagradáveis para deixar aquelas com melhores características qualitativas. Essa técnica deve ser praticada com cautela, levando em consideração também a perda natural da fruta que ocorrerá com a queda. Além do corte, a poda também pode ser feita com incisão. Esta técnica, ao contrário do corte que remove completamente uma parte vegetal, serve apenas para gravar essa mesma parte vegetal (frequentemente o ramo e o tronco) para eliminar alguma casca e abrandar o ritmo de crescimento da planta.