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A linguagem secreta das flores

A linguagem secreta das flores: alguns exemplos

Ainda hoje, as flores representam um presente de boas-vindas em muitas e importantes ocasiões: porém, na sua escolha, o significado que escondem nem sempre é levado em consideração; portanto, pode ser útil aprender sobre esses significados misteriosos, para tornar nossas homenagens florais ainda mais preciosas. A rosa é sempre a flor mais amada, mas sua mensagem muda de acordo com a cor: as vermelhas expressam a paixão amorosa, as brancas a pureza (valor, esta última, também presente nas margaridas), os sentimentos amarelos de amizade e fidelidade. Ivies também representam fidelidade, assim como girassóis indicam estima e respeito. Algumas flores podem ter significados negativos, como crisântemos, que expressam dor, ou ciclâmen, que simbolizam despedidas e resignação; o gerânio representa a estupidez e o narciso representa o egoísmo. Se, por outro lado, quer que alguém compreenda que ela ocupa um lugar especial no nosso pensamento, a flor ideal é a viola, muitas vezes também chamada de «amor-perfeito».

Flores na poesia


As flores têm sido uma fonte de inspiração para os poetas de todos os tempos. Entre os poetas anglo-saxões, William Wordsworth, que viveu entre os séculos XVIII e XIX, autor de um poema maravilhoso sobre narcisos, ou a delicada poetisa do século XIX Emily Dickinson, que escreveu um poema intitulado «Para você eu cuido desses flores «, enquanto William Blake exalta o girassol, que acompanha o decorrer do dia e o passar do tempo. No contexto da poesia italiana, não se pode deixar de mencionar Giovanni Pascoli, que coloca a natureza em primeiro lugar em todas as suas manifestações e flores, portadora de significados muitas vezes ambíguos e inquietantes, como o jasmim noturno e a dedaleira roxa. O grande poeta do século XX Eugenio Montale também dá extrema importância aos elementos botânicos e florais:

Flores em arte


As flores muitas vezes exerceram uma forte sugestão na alma sensível dos artistas: sua aparência delicada e variedade cromática as tornam particularmente adequadas para aparecer em telas sagradas ou profanas. As naturezas-mortas, muito apreciadas sobretudo a partir do século XVII, são muitas vezes caracterizadas por composições florais ricas e articuladas, nas quais muitas vezes se esconde uma mensagem de advertência: não se deve ficar demasiado preso à vida terrena porque é frágil e perecível, tal como flores são. Na pintura impressionista do século XIX, a representação das flores torna-se o pretexto para descrever os efeitos da luz sobre os elementos naturais (extraordinária, deste ponto de vista, a série de «Nenúfares» de Claude Monet). Alguns artistas, com uma vida difícil e atormentada,

A linguagem secreta das flores: Bibliografia sobre flores


Desde o século XIX, a linguagem secreta das flores tem sido tratada em publicações específicas. Um dos mais antigos, «Abécédaire de flore, ou language des fleurs», data de 1811 e foi publicado em Paris. Na mesma cidade, sete anos depois, foi publicado «Le Language des Fleurs» de Charlotte de Latour, uma obra ilustrada por valiosas gravuras e de grande sucesso, como atestam as inúmeras edições que foram produzidas: deste livro também se encontra uma tradução italiana, publicada em 2008, pela editora Olschki. Recentemente lançado é «A linguagem secreta das flores» de Vanessa Diffenbaugh, publicado pela Garzanti em 2011: é a história de Vittoria, uma jovem assustada com a vida, que encontra refúgio em seu jardim secreto,

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